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Comunicação de Risco

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A nicotina, em elevadas concentrações, é um veneno potente e pode ser mortal. Uma das causas de envenenamento é a exposição a pesticidas nicotinóides por ingestão ou contato com a pele. As crianças são principalmente afetadas pela ingestão de tabaco.

 

Cerca de 967 milhões de pessoas fumam, em todo o mundo [1]. Em Portugal, 23% da população é fumadora [2], fumando uma média de 18 cigarros diários [3]. O tabaco mata até metade dos  seus consumidores, o equivalente em quase 6 milhões de pessoas a cada ano que passa. Mais de 5 milhões resultam do consumo direto de tabaco, mas 600 000 são resultado da exposição de não-fumadores ao fumo do tabaco, os chamados fumadores passivos [4].

 

A Organização Mundial de Saúde adverte para a necessidade de serem tomadas medidas urgentes no controlo do tabagismo, pois prevê-se que o número anual de mortos possa subir para mais de 8 milhões em 2030 [4].

 

Cerca de 2 em cada 3 fumadores querem parar de fumar, mas sem ajuda, poucos conseguem ter sucesso. A principal razão deve-se à forte dependência de nicotina. Uma das soluções para este problema é a terapia de substituição com nicotina [5].

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fumar aumenta o risco de desenvolver várias patologias como doenças cardiovasculares, DPOC, cancro, úlcera péptica e pode ter consequências graves durante a gravidez, nomeadamente, aborto espontâneo, parto prematuro, baixo peso ao nascer, Síndrome de Morte Súbita Infantil e malformações [6].

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os cigarros eletrónicos, ao contrário do que muitos pensam, contêm nicotina, como os vulgares cigarros, e podem provocar dependência, dificultando a cessação tabágica [7].

A sua utilização pelos jovens, que não veem nos cigarros electrónicos qualquer perigo, pode levá-los mais tarde ao consumo de tabaco.

Em relação a fumadores que queriam largar o vício, mas quem utilizam os cigarros electrónicos como muleta, mostram menos sucesso do que os que dispensam este recurso [8].

O fato das pessoas acreditarem que os e-cigarros, como também são chamados, não são prejudiciais à saúde faz com que o consumo seja maior do que o do próprio tabaco, o que leva a intoxicações por nicotina ainda mais graves.

Já foram reportados vários casos de intoxicação por ingestão e contacto com a nicotina líquida em crianças, pelo que os pais devem estar alerta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

[1] http://saude.sapo.pt/noticias/saude-medicina/existem-hoje-mais-fumadores-no-mundo-do-que-em-1980.html (acedido a 28/05/14)

[2] http://expresso.sapo.pt/23-dos-portugueses-fumam=f585306 (acedido a 28/05/14)

[3]http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1421943&seccao=Sa%FAde&page=-1 (acedido a 28/05/14)

[4] “World Health Organization”: http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs339/en/

[5] http://www.patient.co.uk/health/nicotine-replacement-therapy (acedido a 28/05/14)

[6] KARAKONJI, I. B. (2005); Facts about nicotine toxicity; Arh Hig Rada Toksikol; 56:363-371, Zagreb

[7] http://www.fda.gov/newsevents/publichealthfocus/ucm172906.htm (acedido a 30/05/14)

[8] http://www.csmonitor.com/USA/USA-Update/2014/0520/Do-e-cigarettes-help-break-the-nicotine-habit-or-make-it-harder-to-quit-video (acedido a 30/05/14)

PELA SUA SAÚDE E PELA DOS QUE O RODEIAM, NÃO FUME!

© 2014 by Ana Aguiar, Ana Pinto and Dora Duarte

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